INICIO TOP MÚSICA MÁS GÉNEROS

MUSICA ONLINE DE ANA MOURA TOP 2024

La música en Brasil se ha desarrolado en dos frentes diferenciados, por una parte, la tradición escrita, de origen europeo, también llamada “erudita” o de “concierto”, y la tradición no escrita, combinación de las músicas europeas, indígenas y africanas, correspondiendo a las múltiples formas de la música popular. Ambas presentan personalidad propia, y en algunos momentos se entrelazan. En Brasil esos encuentros entre lo popular y lo erudito tienen, sin embargo, una importancia específica, ya que en ellos se encuentra, sin duda, la marca genuina de la producción musical brasileña.

ANUNCIOS PUBLICITARIOS
ANUNCIOS PUBLICITARIOS
Biografia Ana Moura

➽ Biografía de Ana Moura

Ana Moura (n. Santarém, 1979), fadista portuguesa.

Ana nació en Santarem, la bulliciosa capital de la provincia de Ribatejo, la región central de Portugal en las márgenes del río Tajo, al noreste de Lisboa. La ciudad de medio millón de habitantes es también una de las ciudades con más historia en Portugal - un lugar ideal para desarrollar un gusto por el fado. "He cantado fado desde que era pequeña, ya que crecí escuchándolo en casa", recuerda Ana de sus primeros años de vida. "Mis padres lo cantaban bien, y en reuniones familiares cantábamos todos". Al igual que otros jóvenes de otras partes del mundo, Ana pronto desarrolló también un gusto por otros estilos musicales. Sin embargo, la tentación de cantar fado nunca se desvaneció.

Artistas
Brasileras

Letra de Vou Dar De Beber A Dor

Foi no domingo passado que passei
À casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuínhas
Do rés-do-chão ao telhado
Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pegado e azulado
Onde via as tabuínhas

Entrei e onde era a sala agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra
Nem viola nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas
O tempo cravou a garra
Na alma daquela casa
Onde às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas

As janelas tão garidas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça
Porque é hoje uma vidraça
Com cercaduras de lata às voltinhas
E lá p�ra dentro quem passa
Hoje é p�ra ir aos penhores
Entregar ao usurário umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça toda a graça
Da casa de Mariquinhas

Para terem feito da casa o que fizeram
Melhor for a que a mandassem p�rás alminhas
Pois ser casa de penhor
O que foi viver de amor
É ideia que não cabe cá nas minhas
Recordações do calor
E das saudades o gosto
Que eu vou procurer esquecer
Numas ginginhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas

ANUNCIOS PUBLICITARIOS